Teles de Meneses. Família ([13--]-1630)

Zona de identificação

Tipo de entidade

Família

Forma autorizada do nome

Teles de Meneses. Família ([13--]-1630)

Forma(s) paralela(s) de nome

Forma normalizada do nome de acordo com outras regras

Outra(s) forma(s) do nome

  • Senhores de Unhão

identificadores para entidades coletivas

Zona da descrição

Datas de existência

[13--]-1630

História

locais

status legal

funções, ocupações e atividades

Mandatos/Fontes de autoridade

Estruturas internas / Dados biográficos e genealógicos

João Gomes da Silva, descendente dos senhores de Vagos e dos Silvas, foi o primeiro a receber o senhorio de Unhão. Sucedeu-lhe o seu filho, Aires Gomes da Silva, que se casou com Brites de Meneses. Viu os seus bens confiscados depois de Alfarrobeira, por ter sido partidário de D. Pedro. O património só foi restituído à família por influência da sua esposa, aia da rainha D. Isabel, quando já estava viúva. O seu primogénito varão ficou com o senhorio de Vagos e outras terras; ao filho segundo, Fernão Teles de Meneses, coube os senhorios de Unhão, Cepães, Gestaçô e Meinedo. Este último senhor foi mordomo-mor e governador da rainha D. Leonor, esposa de D. João II, e foi casado com Maria de Vilhena, que instituiu o morgado dos Teles, em memória do seu marido. O primeiro administrador deste vínculo foi o filho de ambos, Rui Teles de Meneses, que exerceu funções como mordomo-mor da rainha D. Maria e de D. Leonor (esposas de D. Manuel I) e da infanta D. Isabel. O morgadio passou para o seu filho Manuel Teles e depois para o seu neto, Fernão Teles, que foi comendador e alcaide-mor de Ourique e senhor de Unhão, Cepães, Gestaçô e Ribeira de Soaz. O Morgado dos Teles deveria ser herdado pelo seu filho Manuel Teles de Meneses, casado com D. Violante de Noronha, se este não tivesse perecido na batalha de Alcácer Quibir. Deste modo, Rui de Teles, o secundogénito, entrou na posse do vínculo do pai após a morte deste em 1586. Esta transmissão não foi pacífica e longo foi o pleito com a sua cunhada e sobrinha.
Rui Teles foi alcaide-mor de Ourique e senhor de Unhão, Meinedo e Cepães. O seu casamento com Mariana Silveira trouxe-lhe ainda a administração do morgado dos Silveiras. Deste casamento nasceu, entre outros filhos, Fernão Teles de Meneses, que veio a ser nomeado 1.º conde de Unhão por carta de 7 de junho de 1630.

contexto geral

Zona das relações

Entidade relacionada

Meneses, Rui Teles de ([c.1560]-1616) (n. [c.1560] - m. 1616-05-13)

Identificador da entidade relacionada

Categoria da relação

família

Datas da relação

[c.1560]-1616

Descrição da relação

Membro da família

Entidade relacionada

Silveira, Mariana da ([c.1560]-1616) (n. [c. 1560] - m. 1616)

Identificador da entidade relacionada

Categoria da relação

família

Datas da relação

[ant.1586]-1616

Descrição da relação

Mariana da Silveira casada com membro da família, Rui Teles de Meneses

Zona do controlo

Identificador da descrição

identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAAR(CPF): Norma Internacional de Registos de Autoridade Arquivística para Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2004, 79 p.

DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.

Estatuto

Preliminar

Nível de detalhe

Parcial

Datas das descrições (criação; revisão)

2014-12-23; 2015-05-14.

Idioma(s)

Script(s)

Fontes

Geneall [Em linha]. Lisboa, 2014. [Consult. 23, dez. 2014]. Condes de Unhão. Disponível em WWW: < URL: http://geneall.net/pt/titulo/1484/condes-de-unhao/ >.

ROSA, Maria de Lurdes – O Morgadio em Portugal sécs. XIV-XV. Modelos e práticas de comportamento linhagístico. Lisboa: Estampa, 1995, p. 184-189.

SAMPAYO, Luiz Teixeira de — “Os Chavões”. Estudos Históricos, prefácio e notas de Eduardo Brazão. Lisboa: Ministério dos Negócios Estrangeiros, 1984, p. 43-57.

Notas de manutenção

Criado por Filipa Lopes.