Brito Nogueira. Família ([1455 ou 1464]-1578)

Zona de identificação

Tipo de entidade

Família

Forma autorizada do nome

Brito Nogueira. Família ([1455 ou 1464]-1578)

Forma(s) paralela(s) de nome

Forma normalizada do nome de acordo com outras regras

Outra(s) forma(s) do nome

  • Brito. Família

identificadores para entidades coletivas

Zona da descrição

Datas de existência

[1455 ou 1464] - 1578

História

locais

status legal

funções, ocupações e atividades

Mandatos/Fontes de autoridade

Estruturas internas / Dados biográficos e genealógicos

Considerou-se a que a família Brito Nogueira, administradora de um conjunto de morgadios que obrigavam ao uso de ambos os apelidos, e que em duas gerações se concentraram nas mãos da linha masculina primogénita decorrente do casamento de João Afonso de Brito e de Violante Nogueira (sem data conhecida mas localizável nas primeiras décadas do século XV), nasce formalmente após os acordos feitos entre Mem de Brito, filho primogénito destes, e o seu tio materno Afonso Eanes Nogueira, realizados a partir de 1455, e encontrando plena concretização após a morte do último, em 1464.
Após a morte do sogro, Francisco de Lima, 5.º visconde Vila Nova de Cerveira, e do cunhado (que seria o herdeiro), na Batalha de Alcácer-Quibir, Luís de Brito Nogueira, então o chefe da família Brito Nogueira, passa a chefiar, em função do casamento que contraíra antes com Inês de Lima, a casa dos Viscondes, à qual a sua se agrega. Não há provas que Luís de Brito tenha usado o título de Visconde de Vila Nova de Cerveira, embora surja correntemente como o 6.º titular. O filho do casal, Lourenço, surge ora como 6.º ou como 7.º visconde, e passou a usar os apelidos de ambas as linhas (Lima Brito Nogueira).

contexto geral

Zona das relações

Entidade relacionada

Nogueira, Luís de Brito (flor. 1578-1591) (flor. 1578-1591)

Identificador da entidade relacionada

Categoria da relação

família

Datas da relação

[c. 1575]

Descrição da relação

Luís de Brito Nogueira foi o último herdeiro dos morgadios de Sta. Ana, S. Lourenço e Sto. Estêvão, antes da junção da casa com a dos Viscondes de Vila Nova de Cerveira, por via do seu casamento com aquela que veio a tornar-se a herdeira.

Entidade relacionada

Costa, Isabel da (flor. 1526-1542) (flor. 1526-1542)

Identificador da entidade relacionada

Categoria da relação

família

Datas da relação

[c.1526]-[c.1542]

Descrição da relação

Foi a segunda mulher de Estêvão de Brito Nogueira, senhor dos morgadios de São Lourenço e Santa Ana de Lisboa, e de Santo Estêvão de Beja, e mãe do herdeiro da Casa, Lourenço de Brito Nogueira.

Entidade relacionada

Brito, Lourenço de ([c.1526]-[c.1592]) (n. [c.1526] - m. [c.1592])

Identificador da entidade relacionada

Categoria da relação

família

Datas da relação

[c.1526]-[c.1592]

Descrição da relação

Lourenço de Brito foi senhor da casa e administrador dos morgadios familiares de Sta. Ana e S. Lourenço de Lisboa, e Sto. Estêvão de Beja.

Zona do controlo

Identificador da descrição

identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAAR(CPF): Norma Internacional de Registos de Autoridade Arquivística para Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2004, 79 p.

DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.

Estatuto

Preliminar

Nível de detalhe

Parcial

Datas das descrições (criação; revisão)

2014-10-28; 2015-06-25.

Idioma(s)

Script(s)

Fontes

Notas:
Nota ao elemento de informação "Outra(s) forma(s) do nome": a linhagem masculina primogénita descendente do casal formado por João Afonso de Brito "o moço" e Violante Nogueira aparece com frequência designada por "Brito", apenas; na verdade, o usufruto dos morgadios recebidos do irmão Bispo, por Violante Nogueira, para os seus descendentes, obrigavam ao porte do apelido de "Nogueira" após "Brito", sob pena de maldição do Prelado "e dos seus avós", bem como de perda dos bens (carta de concerto entre o bispo Afonso Eanes Nogueira e o sobrinho Mem de Brito, 1456-02-20 (PT/VNC/A/02, fl. 47v).

Fontes:
FARELO, Mário - “Ao serviço da Coroa no século XIV: o percurso de uma família de Lisboa os «Nogueiras»”. In Luís KRUS; Luís Filipe OLIVEIRA e João Luís FONTES (dir.) - Lisboa Medieval: os rostos da cidade. Lisboa: Livros Horizonte, 2007, p. 145-168.

FARELO, Mário - “Os morgadios dos Nogueiras: entre a medieval estratégia de poder e a moderna lógica documental”. In ROSA, Maria de Lurdes (ed.) — Arquivos de Família, séculos XIII-XX: que presente, que futuro? Lisboa: IEM, CHAM, Caminhos Romanos, 2012, p. 185-204.

FREIRE, Anselmo B. – Brasões da Sala de Sinta. Lisboa: IN-CM, 1996 vol. III, p. 90.

SILVA, Gonçalo Miguel - Espiritualidade e Poder na Lisboa dos Finais da Idade Média: a Colegiada de São Lourenço e os seus Patronos (1298-1515). Lisboa: [s.n.], 2012. Dissertação de mestrado.

Notas de manutenção

Criado por Maria de Lurdes Rosa.