Documento simples LIV3 - Inventário dos documentos relativos aos Morgados do Santo Aleixo, de Alcochete e outros

Zona de identificação

Código de referência

PT/TT/ FSACR/LIV3

Título

Inventário dos documentos relativos aos Morgados do Santo Aleixo, de Alcochete e outros

Data(s)

  • [1855-1862?] (Produção)

Nível de descrição

Documento simples

Dimensão e suporte

1 liv. com 237 fl.; em suporte papel.

Zona do contexto

Nome do produtor

Nome do produtor

Nome do produtor

História custodial e arquivística

Este inventário, provavelmente produzido entre 1855 e 1862, terá passado, com os documentos do arquivo e as respetivas propriedades, para a única filha e herdeira de Sebastião Francisco Falcão de Lima e Melo Baena Henriques Trigoso Pereira Homem de Magalhães, D. Maria Isabel de Lima Melo Baena Henriques Falcão Trigoso. A transmissão continuou, de geração em geração, pelos seus descendentes até 2007, data em que foi depositado, mediante contrato, no Arquivo Nacional da Torre do Tombo com o acervo da família.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Zona do conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Sem título, não datado e sem autor identificado, inventaria mais de 966 documentos e 18 livros, produzidos, nos casos em que é indicada a data, entre 1445 e 1857. Todos estão relacionados com os morgados da Gataria ou Santo Aleixo, de Alcochete, da Quinta Vale de Flores e outros morgados e bens que pertenciam à família Lima e Melo Falcão Trigoso Pereira Homem de Magalhães.
É possível que a sua feitura se tenha realizado depois da morte de D. Maria José de Oliveira Sande Vasconcelos (18 de out. de 1855), que era tutora e administradora dos bens do seu neto Sebastião Francisco Falcão de Lima e Melo de Baena Henriques Trigoso Homem de Magalhães, e antes de este já ser emancipado (cf. notas aos elementos de informação “Data(s)” e "Nome de produtor(es)").
Principia com um índice dos maços do cartório, em que é apresentada a sua designação e, de forma muito breve, os seus principais conteúdos. Nota-se que a sua organização esteve subordinada a critérios temáticos e que a arrumação de certos maços teve em conta a tipologia das espécies documentais.
Ao longo do inventário são descritos 18 maços. Para cada um é apresentado um resumo das escrituras que continha. Os quatro primeiros maços eram de livros e registos relacionadas com a instituição, a posse e a administração de morgados e capelas que pertenciam à Casa, mais alguns testamentos e sentenças. O quinto incluía os diplomas de compras de propriedades e outra documentação ligada a essas aquisições. O sexto integrava os inventários e escrituras relacionadas com partilhas de bens. O sétimo agregava vários recibos de foros pagos pela Casa. O oitavo reunia correspondência particular, várias procurações, apólices de seguros, certidões de abstenção de heranças, sentenças de emancipação e memórias importantes. O nono agrupava documentação respeitante a encargos pios das capelas e vínculos instituídos, recibos de missas e comprovativos de outras despesas associadas. O décimo continha recibos de vários impostos e as listas para o lançamento da décima. O décimo primeiro acumulava diplomas de compra de bens que depois foram vinculados e mais alguns relativos a emprazamentos e aforamentos. O décimo segundo tinha certidões de batismo e mais três subdivisões com provisões, cartas e alvarás de mercês, escrituras dotais e de casamento e várias certidões, memórias e notícias sobre as famílias Falcão, Fragoso e Gamboa. Os décimos terceiro, quarto e quinto maços continham respetivamente: documentos comprovando a posse de determinados bens; escrituras de arrendamento; documentos relativos a juros e tenças. O décimo sexto, dividido em duas partes, reunia documentos sobre dívidas a serem pagas pela Casa e à Casa e quitações de contas. O décimo sétimo, dividido em três partes, agrupava escrituras relativas a emprazamentos, aforamentos e foros, assim como vendas e outras transações de bens foreiros à Casa. Por fim, o décimo oitavo continha documentação relativa a questões judiciais.
Aos sumários de cada maço tentou-se dar uma ordenação cronológica; no entanto, nem sempre se verifica essa organização, são vários os que se encontram fora de ordem. Estão todos numerados e são bastante pormenorizados, indicando a maioria a data completa dos diplomas.

Avaliação, selecção e eliminação

Ingressos adicionais

Sistema de organização

Zona das condições de acesso e utilização

Condições de acesso

Apenas consultável com a autorização da proprietária.

Condiçoes de reprodução

Idioma do material

Script do material

Cota(s)

No ANTT, a cota é a seguinte: TT, Família Saldanha e Castro e Falcão Trigoso, Liv. 3 (dos índices).

Características físicas e requisitos técnicos

Instrumentos de descrição

Zona da documentação associada

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

Unidades de descrição relacionadas

Related descriptions

Zona das notas

Nota

Nota ao elemento de informação "Código de referência": na base de dados DigitArq do ANTT, o fundo FSACR ainda não se encontra tratado; este código de referência é uma atribuição que parte da numeração apresentada no livro.

Nota

Nota ao elemento de informação "Título": título atribuído; o documento não apresenta título.

Nota

Nota ao elemento de informação "Data(s)": data crítica sujeita a revisão. O inventário não está datado. O sumário com data mais recente aí incorporado é de um diploma de 1857, mas parece ter sido um acrescento posterior, uma vez que é ligeiramente diferente da letra homogénea dos restantes textos. É feita referência, indicando o seu termo, à administração da avó de Sebastião Francisco enquanto tutora dos netos (fl. 1 r). Sugere-se assim o ano de 1855, em que faleceu a referida tutora, como marco de elaboração inicial. Para data final, indica-se c.1862, sabendo-se que nesse ano Sebastião Francisco apresenta as suas propriedades vinculadas ao Registo Vincular (cf. "Fontes"), conforme a lei de 30 de julho de 1860, processo que acarretou uma significativa mobilização documental relativa aos bens a registar.

Nota

Nota ao elemento de informação "Nome do produtor": entre 1855 — ano da morte da sua avó e tutora, Maria José de Oliveira Sande Caupers — e o ano de 1862, Sebastião Francisco ainda não era emancipado. Contudo, não temos dados suficientes para identificar o(s) seu(s) tutor(es) nesse período.

Identificadores alternativos

Pontos de acesso

Pontos de acesso - assunto

Pontos de acesso - lugares

Zona do controlo da descrição

Identificador da descrição

identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAD(G): Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2002, 97 p.

DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.

Estatuto

Preliminar

Nível de detalhe

Parcial

Datas de criação e revisão

2014-09-05; 2015-06-25.

Idioma(s)

Script(s)

Fontes

ANTT, Registos Vinculares, processos 24 e 25 de Lisboa.

Geneall [Em linha]. Lisboa, 2014. [Consult. 21, nov. 2014]. Maria Josefa Vicência de Oliveira Caupers de Sande e Vasconcelos. Disponível em WWW: < URL: http://geneall.net/pt/nome/157200/maria-josefa-vicencia-de-oliveira-caupers-de-sande-e-vasconcelos/ >.

Nota do arquivista

Criado por Filipa Lopes e Maria de Lurdes Rosa.

Metadados de objeto digital

Nome do ficheiro

FSACR_Indice_Liv.3_index-p.1.jpg

Tipo de suporte

Imagem

Mime-type

image/jpeg

Tamanho do ficheiro

2.4 MiB

Transferido

22 de junho de 2015 13:00

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Zona da incorporação