
Zona de identificação
Código de referência
PT/FCB/ AHCB/Ms.2645
Título
Inventário dos documentos que compõem o cartório da Casa de Alvito
Data(s)
- 1784 (Produção)
Nível de descrição
Documento simples
Dimensão e suporte
1 liv. com 105 fl.; em suporte papel.
Zona do contexto
Nome do produtor
Lobo da Silveira. Família, barões, condes e marqueses de Alvito (1475-1910)
(1475-1910)
História biográfica
Nome do produtor
Meneses, Maria Bárbara de ([1745 ou 1751]-[post. 1784])
(n. [1745 ou 1751] - m. [post. 1784])
História biográfica
Nome do produtor
Quaresma, José António Plácido Lobo da Silveira (1769-1844)
(n. 1769 - m. 1844)
História biográfica
Entidade detentora
História custodial e arquivística
Produzido em 1784, este inventário deve ter passado, de geração em geração, pelos seus descendentes de D. José Lobo da Silveira Quaresma. Desconhece-se, no entanto, a história da sua incorporação no Arquivo Histórico da Casa de Bragança.
D. José Lobo da Silveira Quaresma, 4.º marquês de Alvito, devido às dificuldades económicas da família, vendeu o seu solar, que durante séculos albergou a família, ao rei D. Carlos. Faleceu em 1917, mas a marquesa, D. Carolina Duarte, continuou com o usufruto da casa até à sua morte, em 1936. O solar passou então para a Fundação da Casa de Bragança. É possível que o inventário tenha vindo neste contexto para o Arquivo Histórico da Fundação.
Por outro lado, D. Joaquina Helena Duarte, irmã da marquesa, vendeu em leilão, após a morte desta, vários bens móveis que estavam no castelo. Por isso, é também possível que o livro tenha sido adquirido, por outra via, num momento posterior.
D. José Lobo da Silveira Quaresma, 4.º marquês de Alvito, devido às dificuldades económicas da família, vendeu o seu solar, que durante séculos albergou a família, ao rei D. Carlos. Faleceu em 1917, mas a marquesa, D. Carolina Duarte, continuou com o usufruto da casa até à sua morte, em 1936. O solar passou então para a Fundação da Casa de Bragança. É possível que o inventário tenha vindo neste contexto para o Arquivo Histórico da Fundação.
Por outro lado, D. Joaquina Helena Duarte, irmã da marquesa, vendeu em leilão, após a morte desta, vários bens móveis que estavam no castelo. Por isso, é também possível que o livro tenha sido adquirido, por outra via, num momento posterior.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Produzido em 1784 por mandado de D. Maria Bárbara de Meneses, marquesa de Alvito, na qualidade de tutora e administradora das pessoas e bens dos seus filhos, nomeadamente do seu primogénito, D. José António Plácido Lobo da Silveira Quaresma (1769-1844).
Inicia com uma “Exposição”, em que o autor (que não se identifica) explica os princípios aplicados na organização do cartório e na feitura do livro.
Verifica-se no seu índice que os documentos foram acondicionados em 18 maços, aí apresentados de forma sequencial. Os primeiros critérios seguidos na sua ordenação foram o geográfico e o alfabético: as designações das localidades em que se situavam as propriedades da Casa referidas na documentação estão dispostas alfabeticamente do maço 1 ao 11 (de “Alcácer do Sal” a “Viana”). No entanto, sob o título “Alvito e terras da baronia” (nos maços 1 a 5), há vários subtítulos que, por outro lado, se encontram ordenados segundo os conteúdos dos diplomas: sobre o senhorio da vila e terras; jurisdições e privilégios dos senhores e moradores; títulos de Barão, Conde e Marquês da vila; ouvidor e juízes dos órfãos, data de ofícios das mesmas terras; coutadas; jugadas; Câmara de Alvito e vários contratos celebrados; demarcação da vila; forais; sobre a proibição dos religiosos trinos edificarem convento na vila e de não poderem aí existir mais de três religiosos; régulos e desobedientes aos senhores das terras da Baronia e a sua justiça; capelas da vila; e herdades e outros bens situados nas ditas terras.
Os restantes documentos do cartório, que não diziam respeito a terras, foram sumariados neste inventário debaixo de títulos relacionados com o seu contexto e conteúdo: testamentos e documentos respetivos aos mesmos; comendas; cargos desempenhados (na presidência do Senado, na vedoria da Fazenda e nas embaixadas); familiar do Santo Oficio; tratamento de Senhoria; foros, moradias, tratamentos, ofícios da Casa Real e mercês de damas; Conselheiros de Estado e Guerra e deputado da Junta dos Três Estados; ofício de provedor das capelas do rei D. Afonso IV e outros relativos às mesmas capelas; postos militares; particular da Casa de Alvito; documentos que se conservam para notícia e não dizem respeito à Casa; e quitações antigas e modernas. Sob estes títulos, encontra-se descrita documentação que estava nos maços 11 a 18, bem como alguma que se achava nos outros maços, por estar simultaneamente ligada a estes assuntos. Há, pois, sumários que aparecem repetidos debaixo de diferentes títulos, como adverte o autor do inventário na “Exposição”.
Os resumos apresentados são, na sua maioria, bastante desenvolvidos e indicam, regularmente, a data dos diplomas. Debaixo de cada título e subtítulo, as entradas, que principiam com identificação da tipologia da escritura sumariada, surgem ordenadas alfabeticamente. Junto a cada sumário é indicado o número do documento e lembrado, no início de cada página ou junto ao número do diploma, o maço em que encontrava. No final dos sumários, é, por vezes, registada a existência de documentação anexa e anotado se se trata de um original ou de uma cópia, autenticada ou por autenticar.
No total, são descritos 472 diplomas, que foram produzidos entre os finais do século XIII e o ano de 1783 (e que se encontravam nos maços 1 a 16 do cartório), e referido um número indefinido de quitações antigas e modernas (acondicionadas, respetivamente, nos maços 17 e 18). Destaque-se, porém, que, depois de 1784, foram acrescentados títulos e anotações ao longo do livro, assim como breves resumos que se reportam a escrituras produzidas no século XIX (logo a seguir ao índice).
Inicia com uma “Exposição”, em que o autor (que não se identifica) explica os princípios aplicados na organização do cartório e na feitura do livro.
Verifica-se no seu índice que os documentos foram acondicionados em 18 maços, aí apresentados de forma sequencial. Os primeiros critérios seguidos na sua ordenação foram o geográfico e o alfabético: as designações das localidades em que se situavam as propriedades da Casa referidas na documentação estão dispostas alfabeticamente do maço 1 ao 11 (de “Alcácer do Sal” a “Viana”). No entanto, sob o título “Alvito e terras da baronia” (nos maços 1 a 5), há vários subtítulos que, por outro lado, se encontram ordenados segundo os conteúdos dos diplomas: sobre o senhorio da vila e terras; jurisdições e privilégios dos senhores e moradores; títulos de Barão, Conde e Marquês da vila; ouvidor e juízes dos órfãos, data de ofícios das mesmas terras; coutadas; jugadas; Câmara de Alvito e vários contratos celebrados; demarcação da vila; forais; sobre a proibição dos religiosos trinos edificarem convento na vila e de não poderem aí existir mais de três religiosos; régulos e desobedientes aos senhores das terras da Baronia e a sua justiça; capelas da vila; e herdades e outros bens situados nas ditas terras.
Os restantes documentos do cartório, que não diziam respeito a terras, foram sumariados neste inventário debaixo de títulos relacionados com o seu contexto e conteúdo: testamentos e documentos respetivos aos mesmos; comendas; cargos desempenhados (na presidência do Senado, na vedoria da Fazenda e nas embaixadas); familiar do Santo Oficio; tratamento de Senhoria; foros, moradias, tratamentos, ofícios da Casa Real e mercês de damas; Conselheiros de Estado e Guerra e deputado da Junta dos Três Estados; ofício de provedor das capelas do rei D. Afonso IV e outros relativos às mesmas capelas; postos militares; particular da Casa de Alvito; documentos que se conservam para notícia e não dizem respeito à Casa; e quitações antigas e modernas. Sob estes títulos, encontra-se descrita documentação que estava nos maços 11 a 18, bem como alguma que se achava nos outros maços, por estar simultaneamente ligada a estes assuntos. Há, pois, sumários que aparecem repetidos debaixo de diferentes títulos, como adverte o autor do inventário na “Exposição”.
Os resumos apresentados são, na sua maioria, bastante desenvolvidos e indicam, regularmente, a data dos diplomas. Debaixo de cada título e subtítulo, as entradas, que principiam com identificação da tipologia da escritura sumariada, surgem ordenadas alfabeticamente. Junto a cada sumário é indicado o número do documento e lembrado, no início de cada página ou junto ao número do diploma, o maço em que encontrava. No final dos sumários, é, por vezes, registada a existência de documentação anexa e anotado se se trata de um original ou de uma cópia, autenticada ou por autenticar.
No total, são descritos 472 diplomas, que foram produzidos entre os finais do século XIII e o ano de 1783 (e que se encontravam nos maços 1 a 16 do cartório), e referido um número indefinido de quitações antigas e modernas (acondicionadas, respetivamente, nos maços 17 e 18). Destaque-se, porém, que, depois de 1784, foram acrescentados títulos e anotações ao longo do livro, assim como breves resumos que se reportam a escrituras produzidas no século XIX (logo a seguir ao índice).
Avaliação, selecção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de organização
Zona das condições de acesso e utilização
Condições de acesso
Pode ser consultado na sala de leitura, após marcação prévia por escrito.
Condiçoes de reprodução
Idioma do material
Script do material
Cota(s)
No Arquivo da Casa de Bragança, a cota é a seguinte: Manuscrito 2645.
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Zona da documentação associada
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Related descriptions
Zona das notas
Nota
Nota ao elemento de informação "Título": no documento lê-se “Inventario dos documentos de que se compôem o Cartorio da Excelentissima Caza de Alvito feito por ordem da Ill.ma e Ex.ma Snr.ª D. Maria Barbara de Menezes, marqueza do mesmo titulo, como tutora e administradora das pessoas e bens de seus excelcentissimos filhos. Distribuido na forma declarada na seguinte exposição e escripto no anno de 1784".
Identificadores alternativos
Pontos de acesso
Pontos de acesso - assunto
Pontos de acesso - lugares
Ponto de acesso - nome
Zona do controlo da descrição
Identificador da descrição
identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAD(G): Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2002, 97 p.
DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.
Estatuto
Preliminar
Nível de detalhe
Parcial
Datas de criação e revisão
2014-11-07; 2015-05-19.
Idioma(s)
Script(s)
Fontes
VALÉRIO, António João – O Paço dos Lobos da Silveira em Alvito. Notas de História e Arte. Alvito: Câmara Municipal de Alvito, 1994, p. 62-63.
Nota do arquivista
Criado por Filipa Lopes.
Metadados de objeto digital
Nome do ficheiro
FCB_Inventario_Casa_Alvito_titulo.jpg
Tipo de suporte
Imagem
Mime-type
image/jpeg
Tamanho do ficheiro
1.2 MiB
Transferido
18 de junho de 2015 10:25